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Eu, tu, tudo, todos, desde sempre e para sempre

Por 09/12/2017novembro 9th, 2021Nenhum comentário

Eu, você, seus pais, seus avós, seus amigos, os não conhecidos, seus animais, todos os animais, as plantas, suas roupas, seus móveis, cidades, planetas, terra, ar, água, até mesmo o vácuo frio do universo, o tudo em todas as probabilidades possíveis e imagináveis, já aconteceu, acontece nesse instante e irá acontecer para sempre. E você aí acreditando que é único, em suas escolhas pessoais.

A ciência a cada dia que se passa, pesquisa, se aprofunda, entende e teoriza sobre o início e os motivos do que vivemos. De onde viemos e para onde vamos? Por que estamos aqui? Por que tudo que conhecemos existe ao invés do nada?

Seja bem vindo a uma louca história sobre nós, o multiverso e o tudo.

Como demos sentido a vida

Desde que a humanidade começou a formar pensamentos abstratos, nos primórdios dos clãs e civilizações, os questionamentos do “Por que existimos? Para estamos aqui? De onde viemos?” sempre existiu, e sempre foram atribuídas respostas para essas perguntas; afinal uma vida sem significado não há sentido algum.

Qual o sentido da vida, questiona a filosofia? Que a vida não há sentido algum. Viver seguindo este pensamento é solitário e sombrio, concorda? Analisando pela lógica pura a vida floresceu por fatores espaciais favoráveis ao seu crescimento, evoluiu durante milhões de anos, e aqui estamos, em todas suas milhões de espécies. Cada uma tentando se adaptar e evoluir da melhor maneira para suas necessidades. Nascemos, procriamos para a perpetuação da espécie e morremos. Não há um motivo / objetivo “maior” atribuído a nos.

A espécie humana, racional abstrata, que possui sentimentos e faz questionamentos, que criou e dá os significados / motivos para vivermos. Com um norte, explicações e ambições viver se torna algo mais fácil, mais compreensível, com objetivos e aceitação do por que existimos; questão está de pensamento difícil e sem comprovações solidas.

Para suprir a necessidade desse vácuo de respostas, foram criados sentidos a elas, variando entre épocas e muitos seguidos até hoje. Seres místicos, deuses, seres extraterrestres, religiões, terra plana, astrologia… pense em um motivo, provavelmente alguém já pensou nisso também.

Esse texto é uma análise lógica explicativa imparcial, sem intenções ou ambições de imposições sobre o credo de cada um. Leia também o texto “A Fé, um milagre que ajuda“.

Humanos são seres criativos, não tentamos explicar somente o inexplicável, criamos sentidos para tudo a todo momento. Estude, trabalhe, seja bem sucedido, forme uma família, deixe um legado. Governo, casa, carro, até para um pedaço de papel verde atribuímos valor. Tudo criado por nós, para nos confortar, organizar e dar sentido aquele algo. E isso não é algo ruim! Evoluímos como pessoas e sociedade através deles. Viver com sentido nos torna o que somos.

As teorias sobre o começo

Se por um lado muitas das perguntas inexplicáveis foram tomadas com respostas forçadas de verdade absoluta, do outro sempre existiram os questionadores, os que não aceitavam e tentavam buscar uma outra explicação. Mesmo na alienação de informação existem os contrários, que cedo ou tarde conseguem grandes mudanças. Se não fosse por eles, provavelmente ainda estaríamos cegos e alienados as “verdades” impostas a nós. Impérios, escravidão, idade das trevas, terceiro Reich, seriam algumas das prováveis possibilidades de existirem fortemente difundidas. A variedade e opção de entendimento e escolha sobre algo é bom e necessário, porém a imposição e alienação a informação, é algo terrível que forma o controle sobre as massas.

Para cada novo pensamento, um processo de mudança árdua e longa é tomada. Nas civilizações mais antigas as respostas para a vida e como funcionava o tudo, eram atribuídas a divindades diversas, cada Deus com seu propósito. Chuva, sol, amor, guerra, morte… situações diversas ainda não plenamente entendidas a época, com sentidos criados para explicá-las. Mesmo civilizações com pensamento matemático, astrológico e filosófico, como os Maias ou os Gregos, ainda se voltavam a explicações, para questões sem compreendimento, um tanto tendenciosas a religião e crenças difundidas da época.

Dos credos acreditados sobre a origem da vida por histórias romantizadas entre deuses ou divindades diversas, o caminho foi longo até às primeiras teorias baseadas em ciência pura. Conheça abaixo as principais crenças dos povos antigos, sobre o início de tudo.

Pré-história (anterior a 4000 anos aC)

As primeiras manifestações religiosas datam de 60 mil anos atrás, vindo dos Neanderthals, que enterravam seus mortos com lápides contendo prováveis passagens simbológicas para uma vida póstuma. É teorizado, com controvérsias, a possível idolatração sobre a Lua Cornuda, representada como uma lua com cornos, com significado de Deusa-mãe.

Antiguidade (4000 aC até 476 dC)

Mesopotâmia

Controlada por governantes poderosos, porém em sua maioria não divinos, suas diversas cidades e povos cultuavam deuses variados e numerosos, em sua maioria semelhantes a imagem do homem, mas também relacionados a vivência e obrigações como o bem e o mal, e eventos naturais como sol, chuva, seca, etc. Para civilização sumeriana, o papel do sacerdote era importante, contendo sempre um templo sagrado no centro de cada cidade, os quais somente os sacerdotes possuíam acesso.

Egípcios

Politeístas, tinham deuses diversos para situações naturais e cotidianas, que assumiam características antropomórficas e/ou zoomórficas. Seu principal credo era a vida após a morte, onde embalsamavam os mortos para a passagem para a vida póstuma. Acreditavam que a origem de tudo foi criada por Deus, divindade autocriada, sem forma ou nome definidos, o qual gerou somente seus aspectos e não formas, chamado de neteru. Tudo iniciou-se de um líquido infinito cósmico chamado Neu, o “ser subjetivo”, quando este líquido toma a forma real com massa infinita, é chamado de Atum, o “ser objetivo”, que em uma grande explosão controlada criou todo o cosmos. A vida humana porém não é explicada, argumentando-se que é muito complexa para ser entendida, atribuída a obra-divina.

, o Deus do sol da manhã, foi a primeira forma de Atum, que criou o sol propriamente. Era o Deus mais contemplado nos primórdios do Egito. Com o tempo perdeu sua popularidade para Osiris, mas ainda se manteve importante durante a cronologia egípcia. criou Geb e Nut, que geraram o céu e a terra respectivamente. Eles por fim criaram Osiris, Ísis (seres vivos), Seth (opostos) e Néfti (morte), deuses da vida. Osiris era o Deus do ciclo da vida e morte, guiando no caminho do pós-vida, cabe a ele a popularização dessa crença tão forte que incentivou a construção de túmulos e pirâmides para essa finalidade.

Os faraós eram considerados seres divinos, filhos do próprio Rá. Imagens e templos eram diversos sendo amplamente cultuados e cuidados diariamente por sacerdotes.

Persas

Oficializaram logo no início de seu império o Zoroastrismo, uma religião filosófica baseada no dualismo entre o bem e o mal. Não cultuavam imagens, templos ou deuses, e sim o conceito dos atos, realizando oferendas, muitas vezes com sacrifícios para o sol, lua, terra, fogo, água e ventos. O islamismo só foi aderido tempos depois a partir de 650 dC, já na idade média.

Hebreus

Um dos primeiros povos a cultuar um único Deus, Javé (Jeová), onde é proibida sua representação em qualquer meio, imagens, esculturas, etc, evitando a idolatria. Sua origem precisa é incerta, tendo seus primeiros relatos documentados na Bíblia; livro que influenciaram muito. A história mais difundia e aceita se inicia nos Patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, na região da Mesopotâmia, considerados os primeiros da linhagem dos hebreus.

da escravidão no Egito, êxodo (libertação e travessia de Moisés),

Kkkco

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