O que é arte?… Reflexão de um contador de historias.

A alguns anos me deparava com questionamentos assim sobre o mudo digital e todos que interagem nele. Denominar algo de Arte é uma decisão do observador, independe do restante (ponto). Tudo pode ser Arte se assim você decidir, incluindo, atualmente em minha opinião, variados temas normalmente vistos como exatos ou que passam despercebidos de tão banais, como: Formatação de textos, otimização de códigos, palavra-a-palavra discutida, o impacto causado em um observador, gerenciamento de crises, atendimento de call center, todo processo de estudar, analisar, pensar tudo isso com variadas pessoas – e – obviamente, as visuais, não só aquelas percebidas explicitamente como gráfico, design, layout, cores, más também e com uma importância tão grande quanto, a meu ver, talvez até com uma importância chula, mas tão essencial quanto a bandeja de um bolo posto – a cereja nunca! – no que eu chamo de Design Invisível. Aquele que ninguém percebe, feito para não ser notado, mas que, em conjunto com o todo faz a diferença entre causar a sensação de ver algo e sentir-se desconfortável ou agradável, harmônico, sensível, ambos sem explicação tangível. É aquele momento que você já presenciou algumas vezes na vida: “nossa que estranho, mas não sei o que é”. Na busca do harmônico invisível cada detalhe importa e deve ser pensado como um todo. É o design, o conteúdo, o público-alvo, más é também o lugar, as pessoas, o entorno, a planta, o cheiro da cor, o celular que cai na água… É gerar uma sensação despercebida (sim, despercebida), que de tão agradável ou se com muito mais cuidado gerar estranheza, será relembrada para sempre pelo observador. A sutileza de transmitir um sentimento, fica esquecido pelo subconsciente, mas sempre irá voltar a ser lembrado em situações especificas pelo resto da vida do observador.

O explicito funciona com outros impactos e tão eficiente quanto, más isso é reflexão para outro texto.